Discriminação remuneratória e no acesso a posições de chefia

23 de abril de 2015
A ocupação feminina nos cargos de chefia sempre foi cercada por obstáculos, dentre os quais as obrigações familiares, consideradas responsabilidades das mulheres. Além disso, há preconceito com relação ao seu ingresso em determinados setores profissionais, que são ocupados em sua maioria por homens, evidenciando as diferenças entre os sexos no mercado de trabalho, nos diversos níveis hierárquicos.
Apesar das dificuldades, as mulheres têm mostrado grande interesse em se inserir profissionalmente no mercado, buscando cada vez mais capacitarem-se para conquistar a igualdade, seja por necessidade ou independência financeira. Vemos hoje muitas mulheres na área de engenharia, medicina, transportes, em cargos da alta diretoria. Mesmo com significativa expansão da ocupação feminina no mercado de trabalho ainda percebe-se maior participação masculina, principalmente em se tratando de cargos de chefia.

Uma pesquisa realizada no Brasil, relações de gênero em cargos de chefia, nas empresas de grande porte, constatou que apenas 7% das mulheres ocupam cargos de chefia, o que realmente demonstra que a participação da mulher nesses cargos ainda é bem inferior, se comparada aos homens.
A Lei da Paridade impõe a presença de pelo menos 33,3 por cento de cada um dos sexos nas listas de candidatura, que não podem ter mais de dois candidatos do mesmo sexo colocados consecutivamente. Mas infelizmente essa regra não é devidamente cumprida

Back to Top