A ocupação feminina nos cargos de
chefia sempre foi cercada por obstáculos, dentre os quais as obrigações
familiares, consideradas responsabilidades das mulheres. Além disso, há
preconceito com relação ao seu ingresso em determinados setores profissionais,
que são ocupados em sua maioria por homens, evidenciando as diferenças entre os
sexos no mercado de trabalho, nos diversos níveis hierárquicos.
Apesar das dificuldades, as
mulheres têm mostrado grande interesse em se inserir profissionalmente no
mercado, buscando cada vez mais capacitarem-se para conquistar a igualdade,
seja por necessidade ou independência financeira. Vemos hoje muitas mulheres na
área de engenharia, medicina, transportes, em cargos da alta diretoria. Mesmo
com significativa expansão da ocupação feminina no mercado de trabalho ainda
percebe-se maior participação masculina, principalmente em se tratando de
cargos de chefia.
Uma pesquisa realizada no Brasil,
relações de gênero em cargos de chefia, nas empresas de grande porte, constatou
que apenas 7% das mulheres ocupam cargos de chefia, o que realmente demonstra
que a participação da mulher nesses cargos ainda é bem inferior, se comparada
aos homens.
A Lei da Paridade impõe a presença de pelo menos 33,3 por cento de cada um dos sexos nas listas de candidatura, que não podem ter mais de dois candidatos do mesmo sexo colocados consecutivamente. Mas infelizmente essa regra não é devidamente cumprida